Knights of Shadows
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ΨNão adianta fugir de nós. Isto só fará com que você morra cansadoΨ
 
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 Interpretação: Shun (Fernando) x Saga (Victor)

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MensagemAssunto: Interpretação: Shun (Fernando) x Saga (Victor)   Interpretação: Shun (Fernando) x Saga (Victor) Icon_minitime16.01.08 12:20

Há alguns meses eu e o Victor criamos um "remake" que traçava um outro rumo ao final da saga do santuário. Por incompatibilidade de tempo, tivemos de interrompê-lo, mas agora eu gostaria de dar seguimento a ele. Começaremos postando os turnos daquela época, mas logo depois criaremos o desfecho. Grato

Para os membros já cadastrados visualizarem os turnos sem os códigos expostos, peço para que sigam este caminho: Profile- Preferências- Sempre permitir HTML "Sim".


Última edição por em 17.01.08 2:29, editado 3 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Interpretação: Shun (Fernando) x Saga (Victor)   Interpretação: Shun (Fernando) x Saga (Victor) Icon_minitime16.01.08 14:04

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Primeiro ato: Rasgam-se os limites

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Tinha-se início a solene oração coral, insípida e intrínseca. A veemente metamorfose, marcada pelo correr das horas, mantinha-se em um ritmo severo, levando uma chama a mais de vivacidade daqueles cândidos olhos. Ao vigia do insigne sacrário restara apenas uma de suas 12 labaredas incandescentes, mas os excruciantes escalões rumo à salvação levam grande parte de seu ardor, e agora, tal como as forças remanescentes de uma deusa que tem cravada em seu peito a mácula de Sagita, esta chama crepita indolentemente.


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“Athena, resista só mais um pouco. Não deixarei que a última chama se apague antes que eu leve o mestre do Santuário para retirar esta flecha de seu peito. Athena, por favor, resista!”


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Adornado aos lancinantes escadórios, um roseiral rubro de aspecto belo e delicado, mas que, recôndito à sua beleza, procedia-se um aroma letal a quem ousasse apreciá-lo. Tendo ciência dos riscos, dos punhos daquele que percorre o caminho faz-se nascer uma nova nebulosa. Rajadas róseas fizeram - se por varrer a última herança de um labéu. Mas a bonança consentida ao etéreo jovem, logo ser – lhe - ia usurpada, tão logo quanto o marchar das nuvens, tão súbita quanto a estiagem, assim haveria de ser. Um degrau a mais foi vencido, uma chaga a mais concresce à sua dor. Quando se embruscava o tempo, a paisagem mudava. O céu pardacento, carregado de nuvens plúmbeas, abaixava-se, como que querendo afogar a terra, não desejando, talvez, testemunhar a tragédia lôbrega. As vicissitudes da vida e de seus desígnios guiaram-no até aquele logo. Justamente a este jovem que por várias vezes teve de baixar os punhos, tencionando não deslustrar-se com a dor de semelhantes, fora conferido tal fado.



(...)


Seu galgar por entre a célebre furna acompanhava a rítmica de seus batimentos cardíacos e, tendo em seu esperançoso semblante um lacrimoso olhar, fitando a figura solene assentada soberanamente a seu sólio real, o jovem andromedítico, já de joelhos ao chão, oferece-lhe suas súplicas, enquanto que seu pranto quebra-se ao solo daquele egrégio recinto.


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- Mestre, eu percorri um duro caminho para chegar até aqui e, assim como aos meus olhos, minha alma chora a morte de vários inocentes. Ao pé do santuário encontra-se Saori, a reencarnação da Deusa Athena. Ela está com uma flecha fincada em seu peito e sua vida vai se esvaindo ao mesmo ritmo das chamas daquele relógio. Mestre, eu lhe suplico... Por tudo o que é mais sagrado, vá até lá e retire aquela flecha!


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Arrebatado ao chão, ali se postava um santo. Um manancial de lágrimas cristalinas entornara-se às suas palavras, proferidas em meio a soluços e lembranças, lembranças de um caminho que exauriu as suas forças. Doze chagas em seu íntimo, feridas que nunca cicatrizariam e jamais se estagnariam. Sentia-se agora totalmente inútil e dependente. Chorava por todos os males que não podia sarar. Os preciosos segundos corriam enquanto que seus ouvidos imploravam para que uma resposta quebrasse o silêncio.


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- ...?


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Última edição por ¤KoS¤|Hades|¤ em 02.05.09 15:17, editado 20 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Interpretação: Shun (Fernando) x Saga (Victor)   Interpretação: Shun (Fernando) x Saga (Victor) Icon_minitime16.01.08 23:58

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Segundo ato: O despertar nostalgico




“No momento em que a vontade humana vencer um deus, o que deus ira perdoar? E que tipo de punição irá ordenar?”



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O sombrio semblante do pérfido destino da raça humana se propaga inconstante perante nossos olhos... E desta forma, calado e mudo queda-se o canhão, apenas trevas cobrem a amplidão que em outrora foi um campo de batalha, calada e muda queda-se a mortalha... É morta na garganta a voz do santo, o punho traiçoeiro não reluz... Dilacerando, ensangüentando a terra. Tudo acabou, é terminada a guerra. Covardes e bravos jazem olvidados, seus feitos tudo aos livros renegados, cruzes iguais terrivelmente iguais, exército que cresce mais e mais no festim diabólico da morte, aqui jaz o bravo, ali o forte. Postado de joelhos está aquele que jurou dar sua vida em prol de uma causa... No passado, um homem? Talvez tenha sido um ser humano outrora, mas se foi algum dia, havia esquecido.

[...]


Tente imaginar ter seu corpo deitado sobre pedras minúsculas, aquelas mínimas peças sólidas que trespassam as dermes daquele infame que desejara ter em seu destino a sina de ser cuspido por todos, em busca de um bem maior à humanidade. Era assim que via aquele garoto, era assim que se via a treze anos atrás.

[...]


Ainda olhando ser, pudera sentir o cheiro imundo do suor que se aglomera ao escarlate líquido sanguíneo do tal. O fedor já se tornara tão constante em seu corpo, o azedume que transplantava tal figura, propiciou ao algoz que se localizava imponente um fenômeno jamais prenunciado por profeta algum, o brilho tênue da doce lágrima que se propaga pela face daquele ímpio soldado agora já não mais será tida como algo que fora dita pela traição, mas sim pela esperança.


Interpretação: Shun (Fernando) x Saga (Victor) Sep_saga


-Santo guerreiro, não se preocupe, sua trajetória encerra-se aqui, deixe-me trazer-te a paz que me fora negada, não mais desejo ver em seu corpo o afresco desta tinta rubra que se sobressalta aos meus orbes, não tens a necessidade de jamais voltar a sentir o frio do abandono ou a dor de estar ferido, eu, acima de tudo, compreendo o teu sofrimento, pois és em mim assim como eu sou em ti, o sopro fresco da brisa já não consegue mais trazer para nós o sabor cálido do descanso, deixe-me trazer em ti a paz que a mim fora revogada sem sentencia.



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Orquestra dissonante regida pelo badalar dos peitos que se retorciam entre suas amarguras, dança predominante ante os servos filhos da mãe terra, nada mais do que humanos eram aqueles homens que superavam os limites e atingiam milagres inimagináveis. O movimento sistemático do corpo daquele impoluto ser o fazia galgar centímetro a centímetro para perto do homem que se localizava sobrepujado naquele lastimável estado, chegou perto e o abraçou, o calor de seu abraço passava aquele sentimento puro e verdadeiro, lentamente deitou aquele homem no chão e pôs-se a lavar seus ferimentos, aquele era ele, homem cuja dádiva se chamava Saga, não teria aquele nome por escolha de sua figura materna. Fora chamado um dia por tal pronuncia e aceitara tal incumbência. O que mais lhe restaria além de ser aquele que sempre fora?
Um Deus para os mortais, suplantado em sua face límpida que refletia a calmaria das mais plácidas margens.


Interpretação: Shun (Fernando) x Saga (Victor) Sep_saga


-Agora a Deusa da ciência e da guerra repousa sobre minha responsabilidade, tenha então o seu merecido descanso, sinta outra vez o doce beijo da água que se espalhará lavando teu corpo já tão digno de conforto, o que te resta senão o doce cheiro da morte ou o silencioso e nublado sabor do descanso? Deite-se sobre meu regaço e pelo menos uma vez deixe nas mãos de quem compete salvar a paz deste mundo.



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Quem poderia ser aquele que se apiedava do santo de Andrômeda?


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“Deus tenha piedade desta pobre alma que fora apenas vítima do sofrimento que aquela mácula da dor causa, outra vítima da cruel realidade transmitida pela “sagrada” senhora do amor, não mais permitirei isto, eu cuidarei de você e farei com que seu coração se apazigue semelhante ao meu, eu prometo meu “filho” que trarei a paz de volta a sua alma”




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Última edição por em 18.01.08 21:49, editado 6 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Interpretação: Shun (Fernando) x Saga (Victor)   Interpretação: Shun (Fernando) x Saga (Victor) Icon_minitime17.01.08 0:29

Terceiro ato: Um santo sem suas asas

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“Desvendai-me quem és então, que com teu ósculo faz-me amar este conforto. Banha-me em tua piedade. Depauperado padeço a teu regaço, vigio teu olhos, quero desvendar o que dizem - me teus lábios, mas não consigo. Teu acariciar gentil explana o que estas carnes desfalecidas não me cedem. Quero ouvi-lo mais uma vez. Uma turba regida por uma só divindade.”


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Lamúrias lacrimosas, dores lancinantes, lágrimas segregadas pelo abraço cálido de uma bondade distante. Divinizar a imagem que os olhos trêmulos, em meio a resvalos lacrimais aluminavam, não seria mera conjetura. De corpo entregue, deaura olorosa e passos airosos, permitia-se derramar de tua candura. Das chagas o sangue ainda brotava, colorava-se frouxamente às límpidas águas das quais eram banhadas. Quisera se entregar ao conforto daquelas águas aprazíveis, mas o corpo não buscava o deleite. Do estado melindroso um pouco de consciência novamente se fez.


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Num lasso olhar, o brilho denunciou a emoção, quis tocar a divindade, mas tinha a ciência de que não deveria fazê-lo, cessou o esboçado movimento de sua mão... Custosas foram as débeis palavras que os movimentos daqueles lábios pálidos dimanaram.


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- Por que você banha minhas feridas? Por favor, elas não merecem ser lavadas. Deixe que meu corpo esteja honrado com o sangue de um homem que tudo o que fez foi lutar por aquilo que defendia. Mestre, não sou digno nem de ao menos estar vivo, então, por favor, agora que Athena está entregue às suas mãos, vá até ela e deixe-me aqui. Salve Athena! Não deixe que estas mortes tenham sido em vão. Salve a Athena!


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“Antes de transpor o primeiro degrau do santuário, me perguntei se merecia mesmo ter em minhas mãos o destino de Athena. Olhei para os meus amigos, todos com seus olhares fortes e confiantes. Éramos cinco crianças que em verdade até então desconhecíamos o que era a dor. Cinco crianças que talvez tivessem a certeza que não conseguiriam vencer as 12 casas, mas nenhum de nós nunca ousou transmitir isto ao outro. Meu irmão entregou sua vida, todos os meus amigos se foram... Por que justamente eu tinha que sobreviver? Sei que não me resta muito tempo de vida, mas não quero me entregar ao conforto pelo qual meu corpo implora, não antes de saber que tudo não foi em vão.”


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Desfaleceu-se sob uma langue morbidez. Seus sentidos ainda resistiam frouxamente. Mas um santo que rasgou o infinito não se permitiria ser vítima da álgida iminência, não sem antes saber que tantos esforços e sacrifícios não foram à toa. Arde o sol da tarde. Ao longo, nem uma gota de água escassa, chora impiedoso o céu. Exaurem-se as correntes, no prado verdejante a vida se rescindiu. Mas talvez ainda o sol cintile naquelas águas e intensifique a chama que tão débil crepita. Tão débil quanto a ultima labareda.


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Última edição por ¤KoS¤|Hades|¤ em 02.05.09 15:20, editado 11 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Interpretação: Shun (Fernando) x Saga (Victor)   Interpretação: Shun (Fernando) x Saga (Victor) Icon_minitime17.01.08 1:39

Quarto Ato: Deusa da Justiça



“Senhor, por que nos abandonastes?”


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O mágico feitiço que transporta as mentes para o fantasioso mundo dos sonhos, o ato sublime. O fechar dos olhos. Lindos campos floridos habitam a imensidão infindável dos devaneios e nestes embasamos os nossos maiores anseios. O doce aroma das rosas que inebria as aspirações de cada um indistinguivelmente, sem cessar.


...

..

.

Dia após dia os homens prosseguem em sua caminhada torpe, tolhidos pela esperança, vagam adiante em seu percurso, ainda crendo que este jardim se estenderá para sempre, acalentando as suas mais intimas divagações. Mas na vida o que nos resta além da vontade de ser feliz? O que leva alguém a abdicar de sua própria dádiva vital em prol de lutar defendendo aquilo que nem mesmo os que deveriam crer que vale à pena o fazem? Já não sabia mais aquele “HOMEM” o que era sorrir, ou chorar.


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-Quão justos são os homens que desagradam aos Deuses a cada novo raiar do dia? Quem são estes seres que mancomunam com o desabrochar da dor para desagradar os plácidos e puros fios da teia que cinge o destino de cada um?



-Quem eu sou neste jogo do destino?
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Trazia junto ao peito um cordão, o qual representa sua parcela reservada pelo destino iníquo ante o sabor da vida. Como se sentiu? Ninguém lhe perguntara uma vez se quer o que o afligia ao ver seu corpo surrado, rastejando por sobre a terra, sendo banhado pela chuva de sangue, enlameando sua pele, num misto de pavor e asco, revelado assim por suas desventuras desde sua data natalícia.

Jamais pode sonhar um dia em habitar o que chamam de mundo. Em ironia ao seu redor, que parecia ser a contemplação do paraíso, pessoas construindo seus sonhos sobre as flores mais belas que já vira aquele homem, flores estas que lhe repassavam tal qual sonhos, jamais sentira tal aroma, pois seu caminho fora eternamente traçado entre aquela ravina de dores...

Quem perguntou em seu ouvido como fora seu dia? Ou quem lhe dissera alguma vez que tudo terminaria bem? Seu irmão... O qual se intitulava família... Que fora proclamada dúvida... Que arrancara de sua vida em virtude de uma crença, esperando nada mais do que a confiança... Esperou em vão?

Sim, o punhal do traiçoeiro senhor do curso das águas, aquele que se mostrava soberano ante qualquer prerrogativa era incontestável em suas formas de se mostrar à sua prole. O soberano do certo ou errado, o DESTINO lhe cravou esta estaca sem piedade alguma, e agora revia seu amargo drama refletido naquele garoto de cabelos verdes.


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Quem Trocaria as flores?
Quem beijaria a lama?
Quem lavaria com sangue?
Queml lutaria sem Vida?

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“Jamais haverá respostas para tais perguntas, pois estas já estão respondidas dentro de cada um de nós.”



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- O sangue em teu seio, reflexivo ao meu, derrama as dores do mundo, o que te faz desejar ter um destino, tal qual o do titã que caiu por sobre os joelhos ante o peso da terra sobre suas costas e ainda assim fora acometido pela vontade de suportar tal angústia?


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Parou, as súplicas daquele ser lhe faziam entrar em um colapso de contradição, não poderia mais suportar vê-lo chamar por uma soberana, que somente o fizera sofrer.


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-Diga-me Shun, quantos foram aqueles que a sua sagrada Deusa disse amar e que não sentiram a dor? Que figura matriarca pede a seus filhos que morram por elas. E quanto aos bilhões de outros seres que se encontram agora em suas casas descansando, tranqüilos. O assassino que agora está matando, o seqüestrador que agora se deleita com o terrorismo que faz... Diga-me, cavaleiro de Athena, sofreu o pão que fora banhado pelas águas do rio Aqueronte, estás agora esvaindo-se em sangue, o líquido escarlate torpe que te faz poder viver. Mas vives pelo que? Responda-me se for capaz, que lógica há em sofrer tudo o que sofreu por alguém que diz te amar, mas que só te faz passar por isso, mais do que isso, diga-me os motivos pelos quais aqueles que são protegidos desta mulher que fala ter uma incumbência divina sentirem tanta dor enquanto aqueles que são tidos como errados pelas leis humanas gozam da vida impunes, por aquela que se intitula Deusa da JUSTIÇA. Não há justiça em fazer quem se dedica com o empenho da própria vida sofrer em detrimento daquele que merecia conhecer o sabor da palavra dor.


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“Justiça é tratar com desigualdade os desiguais, na mesma medida em que estes se desigualam, sendo para o bem ou para o mal”


Interpretação: Shun (Fernando) x Saga (Victor) Sep_saga


As últimas frases na qual foram as resultantes de tal questionamento, o frio do olhar aumentou, a aparência da lembrança se fez presente em seu semblante, nada mais seria belo depois daquele fatídico dia, ajoelhado defronte aquele que usara sua atual vestimenta em outrora, assim aquele “Deus” sentia em sua boca o sabor amargo do fel que jogara no rosto do lamentador que se mostrava ali até então entregue aos seus suplícios.








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MensagemAssunto: Re: Interpretação: Shun (Fernando) x Saga (Victor)   Interpretação: Shun (Fernando) x Saga (Victor) Icon_minitime17.01.08 21:18

Quinto Ato: O brilho de uma única estrela

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“Athena nunca quis que nós, os sagrados cavaleiros de bronze, sofrêssemos. Fomos nós que sempre optamos por lutar em seu nome e, mesmo mediante ao infinito que representa os cavaleiros de ouro, conseguimos vencê-los. Não me importo em sacrificar minha vida, se de recompensa eu souber que uma criança a mais poderá sorrir. Athena é uma deusa justa e que jamais gostaria de ver um filho teu sofrer, mas o destino não quis assim e agora a mim, o cavaleiro de Andrômeda, pesa a tarefa de honrar a morte de todos aqueles que lutaram para salvá-la.”


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O admirável fano aturdido à ascensão da dúvida. Por que lutaras, então? A prédica dissipara-se. As lástimas de um versejador agora se cessam mediante a nociva indagação. O imo dilacerado mana suas hastes ao receptáculo; bruxuleia a um frágil canto; a uma branda esperança; céu e tártaro consubstanciam; fulgor e convicção desderam as mãos...


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¤Dá-me a tua mão. Concedo-te nova graça. Não mais te banharás em águas plácidas.Prefira a dor de tuas chagas abjetas ao conforto desta entrega. Este fado que tu abjuras é tua essência, primazia de vossa existência, que palavras imundas anegra. Dá-me, então, a tua mão.¤


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De estado incerto, o ardor de um abraço desvelado perde teu deleite. Desfaz-se de seu aleito e dispõe-se a galgar em visa ao infinito. Renega então ao colo do inamerceável soberano, como a um peixe que foge da massa de água sem fim, e, tal como a este, tua iminência era sobranceira. Das águas plácidas suas feridas esbanjaram-se, mas o sangue ainda vertia. Um sangue cristalino que do olhar melancólico se dispersara. As chagas não mais entornavam uma gota sequer de sua vivacidade rubra, mas os olhos daquela ainda criança não cessaram o choro.


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- Mestre Ares, sou um homem que jurou lutar em prol do amor e da justiça, e não me importo em entregar minha vida para atingir este objetivo. Saori, uma criança tão jovem quanto eu, agora está ao pé do santuário com uma flecha em seu peito, entre a vida e a morte, mas nunca deixou de rezar por nós. Pude sentir o calor de suas preces nos momentos em que eu estava entre a vida e a morte e graças a isto jamais me entreguei... Ares, por que hesita em salvar Athena?! A última chama do relógio logo se apagará... vamos, me dê a sua mão! Deixe que eu o guie até ela!


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O sol poente ocultara-se ao infindável horizonte. O céu deixa de manar teu encanto e passa a chorar lágrimas delgadas. Lágrimas que desceram aos escadórios, palco da apoteose dos santos. Lavaram os vestígios de uma data infeliz e, com teu proveniente arco-íris, guia-nos a uma nova esperança. Mas uma única chama ainda bailava, espargindo dor e sofrimento, lamurias e acalento.


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